domingo, 2 de outubro de 2011

Entrevistas: Guilherme Fuck

Começando com as entrevistas com os jogadores profissionais.

A primeira entrevista é com o Guilherme Fuck. Neste momento quero agradecer o Guilherme pelo tempo dedicado para responder essas perguntas, e desejar sucesso para sua vida profissional.

O Guilherme foi um dos 50 melhores atletas do país chamados para o "Camp Basketball Without Borders Américas Nike 2007", para aperfeiçoamento do seu jogo com atletas e técnicos da NBA. Ele atualmente está jogando nos EUA.

Entrevistado:
Nome: Guilherme Fuck
Idade: 22 anos
Altura: 2,00 mts
Cidade Natal: Chapecó - Santa Catarina

Equipe atual: Trappers Northwest College - Powell, Wyoming - EUA.





Alexandre: Quais times você já passou?

Guilherme: COC/Ribeirão Preto, C. A. Paulistano, São Caetano, Jacareí e AVIBA/UNOESC Videira

Alexandre: Como foi sua trajetória até você chegar aos EUA?

Guilherme: Antes de tudo, vou me apresentar. Sou Guilherme Fuck, jogo basquete por 11 anos na posicao de Ala/Pivo e atualmente estou jogando nos Estados Unidos. Antes de chegar onde estou, passei por muitos clubes brasileiros. Joguei por 4 anos no COC/Ribeirão Preto, 1 ano pelo Paulistano, 1 ano por São Caetano e 1 ano por Jacareí. Depois desse ano em Jacareí, no qual fui cortado mais uma vez, decidi focar em meus estudos. Como jogar basquete e estudar NÃO é possível no Brasil, decidi tentar jogar nos EUA, onde estudos e basquete andam juntos. Consegui vir até aqui com ajuda de um amigo meu, Ricardo Andreotti (atualmente jogando na Dakota do Sul). Ele falou que um pré-requisito para tentar jogar nos EUA, é ter um DVD. Me prontifiquei de fazer esse DVD e mandei o quanto antes, o coach aprovou e desde então começamos a trocar informações e hoje estou aqui.

Alexandre: Quais foram os desafios que você teve que enfrentar, e como os enfrentou?

Guilherme: Acho que o maior desafio foi ter que enfrentar uma decepção a cada ano, e de não continuar em nenhum time depois do COC. Por mais que eu me esforçasse, nada adiantava. No Brasil, quem joga muitas vezes não é quem merece, e sim quem o técnico tem simpatia ou quem indicou tal jogador para jogar, as famosas PANELAS. Sempre dei meu máximo, mas muitas vezes de nada adiantava. Cada ano que enfrentei, foi uma luta na qual nunca desisti. Ja pensei sim, em parar de jogar basquete, mas meus familiares e namorada, nunca deixaram eu cair. Sempre segui em frente e procurei olhar as coisas positivas de cada dificuldade e isso me ajudou muito a ser quem eu sou hoje. 
  
Alexandre: Como foi quando recebeu a notícia, de que o COC não iria ter mais basquete?

Guilherme: No início não acreditei que uma estrutura daquele porte iria acabar. Somente acreditei quando em 2007, não tinha mais nada e estava sem times para jogar. Só joguei aquele ano, porque conseguiram uma união com a Recra naquele ano e então fechei contrato dia 15 de fevereiro. Para mim foi a maior decepção, pois me prometeram muitas coisas e eu estava jogando com o adulto, sendo que eu era cadete na época, então treinar e jogar com Nezinho, Alex, Arthur e todos os outros, para mim era a alavanca para minha carreira, mas foi totalmente ao contrário, e tive que recomeçar tudo novamente.




Alexandre: Como foi trabalhar em Ribeirão?

Guilherme: Até hoje continua sendo o melhor lugar que já joguei. Nada se compara aos treinadores, os treinos, a estrutura e tudo mais. Gostaria de poder ter jogado mais lá e ainda torço para que um dia COC/Ribeirão Preto volte a existir.

Alexandre: Você pretende estar nas Olimpíadas de 2016?

Guilherme: Olha, um dos meus sonhos é estar nas Olimpíadas. Se vou estar, eu não sei, mas vou continuar treinando aqui, dando o meu melhor pra um dia estar na Seleção Brasileira e disputar todos os campeonatos Possíveis. Um dia, quando a oportunidade vier, tenho que estar preparado.

Alexandre: Qual é seu maior sonho?

Guilherme: Meu maior sonho é ser bem sucedido na vida. Pode ser no basquete, jogando na Europa ou por um clube famoso ou até mesmo na NBA e/ou ter minha carreira bem sucedida no ramo que escolhi me formar, que é Administração, ter a própria empresa ou trabalhar para alguma empresa de grande porte, ainda mais que tenho Inglês como segunda língua. Uma hora nosso corpo nos obriga a parar de jogar,  então tem que ter alguma segunda opção além do basquete.

Alexandre: Pretende ir para a NBA?

Guilherme: Um dos meus sonhos é jogar na NBA. Gostaria muito e vou trabalhar pra isso. Vai que o Chicago Bulls precisa de alguém lá ou qualquer time da NBA. Irei trabalhar pra isso. Hehe...

Aguardem as próximas entrevistas!
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