terça-feira, 25 de outubro de 2011

Resumo do IX Encontro de Marketing da FEA – USP


Resumo do IX Encontro de Marketing da FEA – USP (Faculdade de Economia e Administração – Universidade de São Paulo).

Resumirei as palestras que aconteceram no evento do dia 24/10/11,  a respeito do IX Encontro de Marketing da FEA – USP. Nos próximos dias detalharei todas as palestras.

Queria neste momento parabenizar o pessoal da Atlética FEA USP e a FEA - USP pelo ótimo evento.

Palestra – German Hartenstein (CEO da ESPN)

·         Missão, Visão e Valores;
·         Metas e futuro do Canal;
·         O começo da ESPN;
·         Mercado de TV para esporte;
·         Transmissão de um grande evento;
·         Novos mercados.

Palestra - Léo Delamanha (Confederação Brasileira de Rugby)

·         Inicio da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu);
·         Os dirigentes da CBRu;
·         Patrocínios do time Brasileiro;
·         Novas prospecções de patrocínio;
·         Campeonatos Brasileiros e Internacional;
·         Próximos eventos do Rugby Nacional e Internacional;
·         Campeonato Universitário de Rugby.

Palestra - Andrey Cabral (Diretor de Marketing Red Bull Brasil)

·         Atletas da Red Bull;
·         Missão, Visão e Valores ;
·         Marketing Esportivo como comunicação;
·         Retenção de Talentos;
·         Formula 1;
·         Esportes diversos;
·         Futebol da Red Bull;
·         Futuro da Red Bull. 

Palestra Paulo Vinícius Coelho – (Comentarista da ESPN)

·         Porque escolheu a profissão de jornalismo;
·         Porque quis seguir carreira no jornalismo esportivo;
·         Como fez para chegar até a ESPN;
·         Dicas e conselhos para os alunos;
·         Discussão de temas diversos.

Palestra Caso Ronaldo Fenômeno
Fabiano Farah (empresário do Ronaldo Fenômeno)
Paulo Rosenberg (Diretor de Marketing do Corinthians)
Andrés Sanchez (Presidente do Corinthians)

·         Porque contratar o Ronaldo;
·         Como foi a abordagem para contrata-lo;
·         Discussão do contrato;
·         Antes e depois do Ronaldo no Corinthians;
·         Benefícios para o Corinthians e Ronaldo;
·         Legado deixado no caso Ronaldo.








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terça-feira, 18 de outubro de 2011


A AAAVC convida para o IX Encontro de Marketing Esportivo, um ciclo de palestras e debates que tem o intuito de mostrar o envolvimento do esporte em estratégias de Marketing, a atuação da área de Marketing das empresas do ramo esportivo, bem como o empreendedorismo e gestão esportiva.

Data: 24 de Outubro, 2011

Local: São Paulo - FEA USP Sala Congregação

Programação:

11h - German Hartenstein (CEO da ESPN)

12h - Léo Delamanha (Confederação Brasileira de Rugby)

13h Café

14h - Andrey Cabral (Diretor de Marketing Red Bull Brasil)

15h - PVC (Comentarista ESPN)

16h Café

17h - Mesa redonda sobre o caso Ronaldo Fenômeno e sua vinda ao Corinthians com:

Fabiano Farah (empresário do Ronaldo Fenômeno)
Paulo Rosenberg (Diretor de Marketing do Corinthians)
Andrés Sanchez (Presidente do Corinthians)

18h - Prof. Dr. Marcos Cortez Campomar

Mediador: Prof. Dr. Marcos Cortez Campomar

Entrada franca

NÃO PERCAM!!

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Um exemplo de Patrocínio!


Continuando as publicações sobre Marketing Esportivo, hoje mostrarei como um patrocínio pode ir além de uma exposição da marca. Este patrocínio é para ajudar a Ravens All Community Team Foundation, uma fundação do time da NFL de Baltimore. Um exemplo para muitas empresas, não só expor suas marcas, mais ajudar a comunidade onde está presente. (Fonte:www.maquinadoesporte.com.br)

A nova parceria do Baltimore Ravens, time que disputa a liga profissional de futebol americano (NFL), tem como foco uma ação social. A franquia fechou nesta semana com a Thompson Gás, que alicerçará a relação com o time em um projeto de auxílio à comunidade. 

Durante a atual temporada da NFL, a Thompson Gás doará US$ 500 à fundação oficial do Baltimore Ravens a cada “3-and-out” de adversários quando a franquia atuar como mandante. A jogada é o que acontece quando a equipe impede o rival de completar um first down em três descidas ofensivas. (para saber mais sobre o jogo de NFL entre no arquivo do mês de Maio ao lado direito da pagina).

O dinheiro da Thompson Gás, que trabalha com gás propano, será enviado diretamente à Ravens All Comunity Team Foundation, entidade que a franquia mantém e que realiza ações sociais na região da equipe.

Além de participar do projeto social, a Thompson Gás terá direito a uma série de propriedades de publicidade estática e poderá usar um selo de “parceira oficial” dos Ravens.
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Noticias de Marketing Esportivo


Publicaremos está semana noticias, de empresas que estão investindo no esporte. (fonte:www.maquinadoesporte.com.br)

Irwin irá investir no futebol brasileiro em 2012


 


A Irwin, fabricante de ferramentas manuais e acessórios para construção civil, será uma das marcas presentes no futebol a partir do ano que vem. A empresa, cuja conta de marketing esportivo foi conquistada pela agência Wolff Sports recentemente, tem como principal objetivo obter, por meio do esporte, reconhecimento de marca.

A nova parceira da companhia norte-americana indicou o futebol como melhor meio para conseguir visibilidade, e o planejamento para a próxima temporada já está pronto. A princípio, haverá patrocínios de longo prazo em publicidade estática e clubes de destaque, mas ainda não há nenhuma negociação concluída nesse sentido.

“Estamos muito contentes de receber em nossa carteira de clientes uma marca forte como a Irwin", comenta Fábio Wolff, diretor-sócio da Wolff Sports, em nota. A agência foi a responsável por uma série de aportes pontuais feitos neste ano, inclusive para equipes como Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, além de Estaduais.

Essa será a primeira investida significativa da Irwin no mercado brasileiro. Nos Estados Unidos, país no qual a empresa foi fundada em 1885, a fabricante investe em automobilismo. Entre as propriedades ocupadas na Nascar, o destaque é a "Irwin Tools Night Race", uma das etapas do campeonato, na qual preenche os naming rights.

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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Entrevista: Guilherme Giovannoni

Seguindo com as entrevistas, hoje iremos entrevistar o Guilherme Giovannoni. O Guilherme foi um dos jogadores mais experientes da Seleção Brasileira na conquista da vaga para as Olimpíadas. Com grande experiência internacional Guilherme que hoje atua no Brasília, vai falar um pouco da sua trajetória no Basquete, sobre a Seleção, Ribeirão e outros assuntos
Neste momento quero agradecer o Guilherme, pelo tempo que nos concedeu para essa entrevista.

Nome: Guilherme Giovannoni
Idade: 31
Cidade:
Brasilia/DF
Time:
Uniceub/BRB/Brasilia
Numero da Camisa: 12

Alexandre: Porque quis ser um jogador de Basquete?
Guilherme: Foi de ver meu pai jogando, é dessa maneira que se iniciei a me apaixonar pelo basquete. Nasci na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo, em 02 de junho de 1980 e já aos sete anos, iniciei minhas primeiras aulas em uma escolinha de basquete, com a professora Beth, que além de professora, era árbitra da Federação Paulista. Mais tarde, já atuando pela equipe do Cristovão Colombo (clube da cidade do interior), conheci a emoção de uma competição, sob o comando de Baiano, hoje técnico da equipe adulta do XV de Piracicaba. (fonte: www.guilhermegiovannoni.com.br)
Alexandre: Como foi sua trajetória no basquete? Onde começo a jogar?
Guilherme: Já atuei por 12 clubes, iniciei em uma quadra pelo XV de Piracicaba, e passei por vários times, entre eles o E.C. Pinheiros (1995-1999 e 2001), COC/Ribeirão Preto (2002), Baloncesto Fuenlanbrada (2000-2001), Treviso/ITA (2003-2005), Uniceub/BRB/Brasília (atual), entre outros (veja abaixo). Das 12 equipes, duas marcaram mais minha carreira até aqui. O E.C. Pinheiros, clube onde iniciei a carreira como profissional, em 1997 e atuei por cinco anos. E também a equipe do Uniceub/BRB/Brasília que marcou minha carreira, pelos títulos conquistados, pela torcida e também pela cidade. (Fonte: www.guilhermegiovannoni.com.br)
Alexandre: Quais clubes você já jogou clubes:
Guilherme: Cristovão Colombo (1991 a 1993) Piracicaba/SP
- Cesp Rio Claro (1994) Rio Claro/SP
- E.C. Pinheiros (1995-1999 e 2001) São Paulo/SP
- Baloncesto Fuenlabrada (2000 a 2001) Fuenlabrada/Espanha
- Baloncesto Gijon (2001) Gijon/Espanha
- COC/Ribeirão Preto (2002) Ribeirão Preto/SP
- Basket Rimini Crabs (2002 a 2003) Rimini/Itália
- Benetton Treviso (2003 a 2005) Treviso/Itália
- Pallacanestro Biella (2004 a 2005) Biella/Itália
- B.C. Kiev (2005 a 2006) Kiev/Ucrânia
- Virtus Bolonha (2006 a 2009) Bolonha/Itália
- Uniceub/BRB/Brasilia (2009-atual) Brasilia/DF
Alexandre: Quais foram os desafios que você teve que enfrentar, e como os enfrentou?
Guilherme: Acho que quando sai de casa e fui pra São Paulo foi bem difícil, da mesma maneira quando fui à Espanha pela primeira vez.


Alexandre: Como foi trabalhar no COC/Ribeirão? Como foi a noticia que o time do COC iria acabar?
Guilherme: Foi ótimo, tanto a instituição quanto a cidade de Ribeirão Preto é ótimos. Fiquei muito triste que o Dr. Chaim tenha desistido do basquete.
Alexandre: O que você acha do time do COC está voltando com o basquete?
Guilherme: Claro que é uma grande notícia para todo o basquete nacional, espero que se concretize.
Alexandre: Quando recebeu a informação que iria jogar na seleção, no Pré Olímpico, qual foi sua reação?
Guilherme: É sempre uma grande satisfação jogar pela seleção brasileira, e claro que fiquei muito feliz de ter ajudado a seleção nessa conquista incrível.

Alexandre: Como foi trabalhar com um técnico Argentino?
Guilherme: Já trabalhei com muitos técnicos, de diferentes nacionalidades, então não fui muito diferente. O que difere é sim a maneira que cada um trabalha, e o Ruben é muito serio quanto a isso.
 Alexandre: Qual foi sua emoção quando conquistou a vaga para Londres?
Guilherme: Acho que todos nós estávamos como crianças comemorando essa conquista. É um sonho se realizando.
Alexandre: Você é a favor de que o time que foi para o Pré Olímpico, tem que ser o mesmo que vai para Londres?
Guilherme: Essa é uma pergunta que tem que ser feita ao treinador.
Alexandre: Você aceitaria os 3 atletas da NBA no time para as Olimpíadas?
Guilherme: Não teria nenhum problema quanto a isso, já nos conhecemos a muito tempo e o bem da seleção tem que estar acima de qualquer coisa.
Alexandre: Como vai ser sua preparação para Londres 2012?
Guilherme: Na verdade a nossa preparação já começou, com cada jogador trabalhando duro para melhorar em seus clubes.
Alexandre:Qual é seu maior sonho?
Guilherme: Agora seria conquistar uma medalha olimpica



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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Entenda a greve na NBA

Entendendo a grave na NBA.
Como é de conhecimento a NBA está em greve. Os jogos da Pré Temporada já foram cancelados, e as duas primeiras semanas da temporada estão ameaçada a ser cancelada. Analisaremos o porque da greve.
Os jogadores estão sabendo que a temporada pode ser cancelada por inteira, ou mesmo acontecendo igual em 1999 com a NBA tendo somente 50 jogos e não 82 como uma temporada normal.

A NBA tem um Collective Bargaining Agreement (CBA) que é o acordo coletivo de trabalho. A CBA tem um acordo legal entre a liga e a associação dos jogadores. A CBA contem todas as regras e informações que a liga e os jogadores precisam seguir. Quando é feito esse acordo também é definido o tempo que o novo acordo irá durar.  E assim chega o momento que a NBA está passando. Esse acordo expirou no final da temporada passada, e desde então representantes dos jogadores e a liga estão tentando entrar em um acordo. Esse acordo para um novo contrato, tem como ainda ser definido:

- Teto salarial para cada time, onde o time só pode gastar com salários até esse teto, e ultrapassando cada time paga um “Imposto de Luxo” que é a cada dólar ultrapassado do teto de salário o time paga um dólar a NBA.

- Tempos de contratos, sejam contrato atual o qual jogadores ganham muito ou futuro contratos.

- Porcentagem de ganho dos clubes e dos jogadores.

Este ultimo ponto é o que está atrasando a NBA e cancelando jogos, pois os donos das equipes e os jogadores não estão entrando em acordo. Vamos entender o que é essa porcentagem.

A NBA tem uma renda anual que vem de receitas de bilheteria, direitos de transmissão, patrocínios, entre outros. No acordo da CBA que expirou, 57% dessa renda vai para salários e benefícios aos jogadores. E o resto vai para a liga e os clubes.  Este ano os donos, estão querendo aumentar o valor desta porcentagem, queria que os jogadores ficassem com 39% e os clubes com 61%, os jogadores através de seus representantes dizem que não vão abaixar mais do que 53%. E estão até hoje tentando chegar a um acordo. O ultimo acordo que foi colocado na mesa de discussão foi 50% para cada um e está em analise.

Mais porque 57%

Conforme já foi informado,  essa porcentagem foi acordado entre os clubes e os jogadores, vem desde 1999 e expirou nesse ano. De toda renda que a NBA ganhou durante a temporada passada, 57% era para ser de salários e benéficos, por isso existe um teto salarial. 

Por garantia a NBA fica com 10% (também acordado com a CBA) dos salários gasto com todos os jogadores e  esse dinheiro fica em uma conta bloqueada.  No final da temporada a NBA analisa se os 57% foi suficiente para pagar todos os salários, e os 10% que ela recolheu é devolvida para os jogadores. Se os salários forem superiores aos 57%  a NBA usa do dinheiro na conta para pagar os clubes e o que sobrou entrega aos jogadores, se mesmo assim  se todos os salários for maior que os 57% e os 10% a NBA usa todo o dinheiro para entregar aos clubes e o que faltou é usado do ano seguinte.

 

Segue uma tabela exemplificando:


Exemplo
Renda Total da NBA:
$3.000 bilhão
% de Salários e Benefícios:
57%
57% da Renda Total:
$1.710 bilhão
Salários
$1.600 bilhão
Benefícios
$110 milhão
Salário Bloqueado (%):
10%
10% dos Salários Bloqueados:
$160 milhão
Valor excedente de Salários e Benefícios
$100 milhões
Retorno aos clube:
$100 milhões
Retorno aos jogadores:
$60 milhões

 

Então é por causa dessa porcentagem que a NBA está em greve, os jogadores acreditam que precisam bater o pé  e mesmo que precise ser cancelado a temporada inteira eles não vão abrir mão. Os clubes querem ganhar mais, mais também não pode ficar perdendo dinheiro com a paralisação da NBA. E por isso estão tendo reuniões constantes.

Aguardemos os próximos capítulos, assim que sair o acordo mostrarei para vocês como vai ficar cada porcentagem para os clubes e os jogadores.

 

 

 


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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Entrevistas: Rafael Luz

Bom pessoal seguindo com as entrevistas, hoje estou entrevistando o Rafael Freire Luz.

Rafael estava no time da Seleção Brasileira que conquistou a vaga para as Olimpíadas depois de 16 ano.
Rafael muito obrigado, por ter respondidos essas perguntas, sucesso na sua vida profissional.
 

Entrevistado:
Nome: Rafael Freire Luz
Idade: 19 anos
Time: Lucentum/Alicante (ES)
Numero da Camisa: #5





Alexandre: Fala um pouco de suas conquistas.

Rafael: Bom, minhas conquistas começaram quando eu fui para seleção sub 16 e com a união grupo, conquistamos o ouro no Sul-Americano no Uruguai em 2006. Na temporada 2007/08 e 2008/09 no qual eu estava jogando no Unicaja/Málaga (Espanha) onde conquistei o campeonato juvenil. Na temporada 2007/08 também fui campeão da Espanha por seleções estaduais, eu joguei por Andalucia, conquistando assim o inédito titulo para o estado.
Consegui dois campeonatos Final Four Junior com Unicaja/Málaga, uma em 2007/08 e outra em 2008/09 sendo nessa integrante do quinteto ideal da Final Four Junior. Em 2011 conquistei a medalha de prata com a Seleção Brasileira adulta em Mar Del Plata na Argentina e voltando assim às Olimpíadas depois de 16 anos.

Alexandre: Porque quis jogar basquete?

Rafael: Eu nasci em uma família onde o basquete era tradição. Somos seis irmãos e todos jogaram basquete, meu pai foi jogador e técnico, então acho que por viver sempre nesse meio automaticamente acabei pegando gosto pelo esporte, que comecei a treinar com 5 anos.

Alexandre: Quais times você já jogou?

Rafael: Perola Clube Birigui, S.M.E.R. Araçatuba (hoje em dia conhecido como BC), Esportiva/Jundiaí, Unicaja/Málaga(ES), C.B. Granada (ES) e Lucentum/Alicante.

 Alexandre: Como foi sua trajetória até você chegar à Espanha?

Rafael: Eu comecei em Araçatuba na escolinha da Claudia Crepaldi. Minha família acabou mudando pra Jundiaí e dai comecei a jogar na Esportiva. Em uma Clinica que o técnico de Málaga fazia em Jundiaí eu participei. Ele me convidou pra treinar na Espanha para ver se eu tinha condições pra ficar. Depois de 2 semanas treinando gostaram dos meus treinos e assinamos o contrato.

Alexandre: Quais foram os desafios que você teve que enfrentar, e como os enfrentou?

Rafael: Meu primeiro ano fora do Brasil foi muito difícil, fiquei cinco meses em um novo pais, com pessoas falando outra língua, com outros costumes e eu tinha apenas 15 anos. Essa fase de adaptação foi muito difícil. Depois vieram as cobranças dos estudos e dos treinos, que eram bem grandes e eu ainda não estava acostumado.

Alexandre: Quando recebeu a informação que iria jogar na seleção no Pré Olímpico, qual foi sua reação e onde que você estava quando recebeu?

Rafael: Eu estava em Araçatuba, minha cidade natal, na casa do meu primo e quando meus agentes me ligaram falando pra eu voltar que eu tinha que me apresentar à Seleção, minha alegria foi imensa. Não esperava a convocação esse ano e ela acabou vindo.

Alexandre: Como foi trabalhar com um técnico Argentino?

Rafael: Pra mim foi uma experiência incrível. O Ruben, o técnico da Seleção Brasileira, já possui muita bagagem, muita historia e é um grande técnico. Nunca parei para pensar que estava sendo treinando por um argentino na seleção brasileira.

Alexandre: Qual foi sua emoção quando conquistou a vaga para Londres?

Rafael: A maior que eu já tive. Quando o placar zerou e eu vi que a gente tinha conquistado a vaga, apenas lagrimas e vontade de gritar passaram pela minha cabeça.

Alexandre: Você é a favor de que o time que foi para o Pré Olímpico, tem que ser o mesmo que vai para Londres? 

Rafael: Eu acho que seria importante isso. Os jogadores que estivera lá trabalharam muito pra conseguir essa vaga, mas dificilmente uma seleção repete 100% dos jogadores em duas competições seguidas.

Alexandre: Você aceitaria os 3 atletas da NBA no time para as Olimpíadas?

Rafael: Eu acho que será uma decisão que não cabe a nós jogadores decidir. Claro que toda ajuda é bem-
vinda, mas quem vai decidir isso será o técnico.

Alexandre: Como vai ser sua preparação para Londres 2012? Está jogando em qual time e qual liga essa temporada?

Rafael: Este ano estou muito focado nos treinos e especificamente em madurecer como armador, tentar pegar o máximo de experiência para conseguir jogar melhor (ficar entre os 12) em Londres. Este ano jogarei no Lucentum/Alicante na Espanha e jogaremos a liga ACB, conhecida como Liga Endesa.

Alexandre: Qual é seu maior sonho?

Rafael: Me firmar na Espanha. Quero fazer minha carreira por aqui e assim constituir minha independência financeira para voltar ao Brasil.

Alexandre: Pretende ir para a NBA?

Rafael: Não é mais um sonho como antes, mas se algum dia chegar o momento de ir e for o melhor pra mim, com certeza iria.
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